A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da 3°DRP e Secretaria da Economia deflagrou, no dia 15 de setembro, a Operação Qatar.
A operação cumpriu total de dois mandados de busca e apreensão em residência e escritório de contabilidade em Anápolis.
Investigação da DOT, iniciada no ano de 2020, através se Representação Fiscal apresentada pelo Fisco goiano, apontou que um contador, que também é empresário e dono de um time de futebol de Anápolis constituiu, fraudulentamente, uma empresa madeireira no nome de um dos jogadores da agremiação esportiva.
O atleta, de origem humilde e semi analfabeto, foi chamado para assinar
o contrato com o time de futebol, mas, na verdade, sem que percebesse, lançou sua assinatura em um requerimento de abertura de empresa individual. De tal forma, o jogador foi utilizado como "laranja" para que o real beneficiário da fraude utilizasse o cadastro da empresa para fins de sonegação fiscal e se livrasse de eventual cobrança de imposto devido pelo Estado.
Assim, o contador/empresário responsável pela fraude, passou a utilizar a empresa aberta irregularmente para gerar créditos de ICMS sobre venda de madeira com utilização de notas fiscais falsas e inidôneas, deixando de recolher o imposto devido.
O prejuízo aos cofres públicos superam a ordem de R$ 1,5 milhão . Os investigados respondem pelos crimes falsidade ideológica e sonegação fiscal.
#pcgoinvestigarparaproteger
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